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O excesso de cirurgias plásticas em uma sociedade de padrões estéticos opressores impostos pela mídia

Proposta de Redação Famema: 2017

Texto 1

Em 2013, o Brasil chegou ao primeiro lugar no ranking dos países que mais faziam cirurgias plásticas no mundo. Segundo a mais recente pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil realizou 1,22 milhão de procedimentos em 2015. O Brasil está agora em segundo lugar no ranking, superado apenas pelos Estados Unidos que, em 2015, registraram 1,41 milhão de cirurgias. (Mariana Lenharo. “Cai número de plásticas no Brasil, mas país ainda é 2º no ranking, diz estudo”. http://g1.globo.com, 27.08.2016. Adaptado.)

Texto 2

Que modelo de mulher é a Barbie, que reinou por mais de meio século como um ideal feminino a ser atingido? Um que não existe. E não é que Barbie não exista por ser linda demais, inatingível para pobres mortais com seus genes imperfeitos, mas sim por ser bizarra demais, uma arquitetura que literalmente não para em pé. Graças a sua cinturinha, Barbie só teria espaço para acomodar metade de um rim e alguns centímetros de intestino. Como o pescoço é duas vezes maior do que o de uma mulher e 15 centímetros mais fino, ela não teria como manter a cabeça erguida. Andar, só como um quadrúpede.

(Eliane Brum. “Quem precisa da Barbie, tenha o corpo que tiver?”.

http://brasil.elpais.com, 01.02.2016. Adaptado.)

Texto 3

Ilustração: Igor Ricardo

Sabe-se que há riscos para a pessoa que faz uma cirurgia plástica. Podem ocorrer infecções, sangramentos, perfuração de órgãos e hematomas. Além disso, não são raros casos de morte na sala cirúrgica ou por complicações posteriores. Por que essa incessante busca pelo corpo perfeito, à custa de bisturi e sangue? A mídia tem uma grande influência sobre seu público. Homens e mulheres comuns estão cercados de anúncios que utilizam modelos esteticamente perfeitos. Numa guerra contra o espelho, há pessoas que não aceitam sua imagem fora do padrão estético vigente. Assim, não bastam academias de ginástica, dietas, cosméticos e salões de beleza. É preciso cortar a própria carne. Tudo bem quando isso é feito de forma responsável e conforme o mais alto grau de profissionalismo. Contudo, a recorrência ao bisturi para alterar a aparência é um problema quando se torna obsessão. Na mitologia grega, Procusto era um malfeitor que capturava viajantes para fazê-los caber numa espécie de leito de ferro. Se fossem maiores que o leito, cortava-lhes pedaços a golpes de machado. Se menores, os esticava. Metaforicamente, eu prefiro não caber no leito de Procusto.

(Márcio Chocorosqui. “À procura do corpo perfeito”. http://lounge.obviousmag.org. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O excesso de cirurgias plásticas em uma sociedade de padrões estéticos opressores impostos pela mídia


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